Luís Duarte faz parte da primeira turma de graduação em enologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – curso criado em 1989 –, integrando, por isso, uma geração pioneira de enólogos portugueses. Sua ascensão foi meteórica. Recém-formado, aos 21 anos, juntou-se à equipe que arquitetou o projeto da Herdade do Esporão, no Alentejo, chamando a atenção pelo enorme talento. No início dos anos 2000 passou a atuar também como enólogo-consultor nessa região que despontava para o olimpo dos vinhos lusos. Ajudou a conceber os tintos e brancos da Quinta do Mouro e da Herdade da Malhadinha Nova e, desde 2002, acumula a função de diretor-geral da Herdade dos Grous.
Aclamado várias vezes como um dos melhores enólogos de Portugal – no concurso Melhores do Ano 2014 da Revista Wine-Essência do Vinho, mereceu o título “Enólogo do Ano”, o qual já havia conquistado duas vezes no prêmio da Revista de Vinhos (em 1997 e 2007), além de ter sido nomeado, em 2010, para o prêmio Melhor Enólogo do Mundo da revista alemã “Der Feinschemecker” –, Luís Duarte também investiu em um projeto próprio, o Rapariga da Quinta – uma proposta lançada por seu importador no Brasil. Há pouco mais de uma década, a partir dos vinhedos ao redor de sua casa, eram colhidas as uvas para compor o primeiro Rapariga da Quinta Colheita (safra 2004), que em pouco tempo se consagrou como um excelente “best buy” pela imprensa especializada.
Este vinho é frequentemente classificado pelos críticos como uma “boa compra”. Mescla as uvas Aragonez, Trincadeira e Cabernet Sauvignon, que fazem a fermentação alcoólica em cubas de aço inoxidável com temperatura controlada. Em seguida, o vinho matura por 12 meses em barricas usadas de 300 litros de carvalho francês
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