No Dão, Pedra Cancela já pode ser considerada um novo ícone regional. Para Pedro Garcias, do Público, de Portugal, seus vinhos, em especial os tintos, expressam como poucos o terroir desta zona central e de muita importância para o vinho português.
Com leve passagem por madeira, o Pedra Cancela Seleção do Enólogo propõe um perfil mais moderno do Dão sem abdicar da tradição. Corte das variedades Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro, é intenso, com notas de ameixa madura e toques de cacau. Sua estrutura faz com que acompanhe muito bem pratos de carne vermelha assada.
33% Touriga Nacional, 33% Alfrocheiro, 33% Tinta Roriz
Maturação | 6 meses em barricas de carvalho francês |
DÃO
Alguns estudiosos garantem que a casta rainha de Portugal, a Touriga Nacional, provém do Dão, sustentando essa afirmação em relatos antigos. Em 1900 Cincinnato da Costa escreveu no seu livro “O Portugal Vinícola” que, no século XIX, 90% dos vinhedos do Dão eram plantados com esta uva – ali chamada Tourigo ou Mortágua, Preto Mortágua.
Situada no centro de Portugal, recebendo a influência da Serra da Estrela (a mais elevada de Portugal continental), a Região Demarcada do Dão foi instituída em 1908. Foi a primeira região demarcada de vinhos não licorosos do país.
O norte e o centro da região são dominados por solos graníticos, um dos principais contributos para a mineralidade dos seus vinhos. Para além da Serra da Estrela, o clima é em larga medida condicionado pelas serras do Caramulo, Lousã, Buçaco, Nave e Açor que protegem as vinhas dos ventos marítimos, criando amplitudes térmicas diárias muitas vezes superiores a 30º centígrados na altura das vindimas. São estas condições excelentes para a maturação fenólica das uvas que estão na base dos seus vinhos autênticos, com nervo e músculo, mas que contêm toda a sofisticação das novas tendência que privilegiam a elegância, o equilíbrio e a apetência para a mesa.
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