Um negócio de família com quase dois séculos de história que, sem nunca repousar sobre as glórias conquistadas, tem sabido modernizar-se. A José Maria da Fonseca exerce a actividade vinícola desde 1834, fruto da paixão partilhada de uma família que tem sabido preservar e projectar a memória e o prestígio do seu fundador. Consciente da responsabilidade der ser, na actualidade o mais antigo produtor de vinho de mesa e de Moscatel de Setúbal em Portugal, a José Maria da Fonseca obedece a uma filosofia de permanente desenvolvimento, o que a leva a investir sempre mais em suportes de investigação e de produção, aliando as mais modernas técnicas ao saber tradicional. Exemplo disso mesmo é a Adega José de Sousa Rosado Fernandes, em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, onde a tradição romana de fermentar em potes de barro se mantém a par da última tecnologia.
Continuando a investir em produtos de referência a nível internacional, sempre pautados pela qualidade, a José Maria da Fonseca tem contribuído de forma decisiva para a divulgação e o prestígio dos vinhos nacionais. Dos quase 650 hectares de vinhas, e de uma adega dotada de tecnologia de última geração que rivaliza com as melhores do mundo, resultam vinhos que aliam a experiência acumulada ao longo da sua história com as mais avançadas técnicas de vinificação.
Além de todos estes recursos utilizados na produção dos seus vinhos, o que mais caracteriza o trabalho na José Maria da Fonseca é uma enorme paixão pela arte de fazer vinho. É esta paixão, geradora de emoções, que a José Maria da Fonseca partilha com o consumidor de cada vez que este prova um dos seus vinhos.
VINHO DE TALHA
Na adega José de Sousa ainda são utilizadas algumas técnicas ancestrais de vinificação, sendo a mais emblemática a utilização da talha na fermentação das uvas.
O essencial da vinificação em talha pouco mudou nos últimos séculos.
Neste vinho, uma pequena parte é feita segundo este processo romano, as uvas tintas previamente pisadas a pé e desengaçadas à mão numa mesa chamada “mesa de ripanço”. Depois, uma pequena parte do mosto, das películas e do engaço são fermentados nas talhas de barro, e outra em lagares. O remanescente da marca é fermentado em cubas de inox. O uso das talhas confere especiarias e uma terceira dimensão ao vinho.
Após a fermentação, o vinho tem uma maceração pelicular de 4 semanas, seguido do qual estagia 9 meses em cascos de carvalho francês e americano.
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